Não sabem nem tentam cozinhar em lume brando, quando chegam a coisa transborda logo. Assíduos frequentadores da Feira do Relógio trazem velhas glórias do afro baile dos PALOP em cassetes pirata de Portugal, Angola, Guiné, Moçambique ou Cabo-Verde. Produtores e Djs são parte do núcleo duro das Padráda Gravações.
Através do seu trabalho têm contribuído para o reconhecimento da música que representa as nossas raízes africanas que tão perto estão e que tão pouco ouvimos.
É uma celebração assumida do nosso Afro-Baile suado, que brota no meio das pessoas que bailam livres. "Tanta pressa em abrir os ouvidos para o exterior. Neste caso, a galinha da vizinha põe menos ovos."
- Libertação? Isso mesmo. E sem espinhas.
Puxxxa...
Todos os segundos Sábados de cada mês os Celeste/Mariposa têm uma residência mensal no Bacalhoeiro. Há debates, comida, concertos e afro-baile. O mote são os PALOP e a música neles produzida. Este Sábado as hostilidades arrancam às 20h com um jantar genuinamente africano e estendem-se até às 04h com o afro-baile. O concerto começa às 23h.
**kalaka concerto
Lisboa está cheia de tesouros perdidos desde a Amadora à Margem Sul e até no centro histórico. Música que é nossa, não dos portugueses mas dos palopianos. Música boa que tendemos a esquecer e a desvalorizar.Partindo dos sons de Cabo Verde, berço musical dos seus músicos, Kalaka (rasteira, em crioulo) tem o imprevisto como ingrediente da sua forma de fazer música. Uma banda que constantemente passa a perna a si própria, desafiando-se a deixar que cada canção tome um rumo diferente em cada concerto.
As hostilidades têm início às 20h00 com uma promissora moamba. Às
23h00 entram em cena os Kalaka. A encerrar a noite, o afro-baile dos
Celeste/Mariposa, que promete pôr os corpos a mexer até às 4h00. Os Kalaka são: António Tavares (voz, violão, dança), Ivan Gomes(guitarra), Nir Paris (bateria), Renato Chantre (baixo), Carlos Viega (teclado). Os jantares são limitados, podem reservar pelo mail: whiteselecta@gmail.com
